
ACD Compositores exilados: Uma Fuga a “vozes dissonantes" turma T1/2025
Destinatários
Professores do 2º Ciclo; Professores do 3º Ciclo/Ensino Secundário;
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do 2º Ciclo; Professores do 3º Ciclo/Ensino Secundário;. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
1- Dar a conhecer compositores e obras. 2- Problematizar o tema da “fuga” e dos refugiados, vendo os seus lados dissonantes e consoantes. 3- Entender a mudança de paradigma na indústria musical do cinema e dos musicais trazida pela fuga de judeus da Europa.
Conteúdos
Com a ascensão do Partido Nacional Socialista na Alemanha em 1933, muitos compositores viram-se privados de trabalho e de direitos, ou pela sua ascendência judaica, ou porque a sua música era demasiado “dissonante” para os padrões estabelecidos de “Grande Arte Alemã”. No caso particular de Arnold Schönberg, o pai da música moderna, a atonalidade e dissonâncias da sua música foram utilizadas pelos nazis como prova da degradação musical que os “judeus” estariam a infligir à grande música. Em 1938 abriu em Düsseldorf uma exposição intitulada Entartete Musik (Música degenerada), onde a música de Schönberg e outros compositores (alguns não judeus) podia ser escutada como exemplo desta “degeneração”. Vendo-se privados de direitos fundamentais e de trabalho, alguns compositores conseguiram fugir, sobretudo para os EUA. Quem lucraria com esta fuga de “vozes dissonantes” ao regime nazi seria a indústria de Hollywood, cuja música de cinema conheceria um desenvolvimento extraordinário pela mão destes compositores. Também a Brodway lucrou com a vinda de Kurt Weill, cujo estilo muito próprio de teatro musical que criara na Alemanha com Bertold Brecht encontraria aqui espaço para florescer, mas sem a componente contestatária. Partindo do tema da “fuga” (forma musical do período Barroco), vamos acompanhar a viagem de compositores forçados a abandonar o seu país e o impacto que esta “fuga” teve na vida cultural dos países que os adoptaram. Vamos também conhecer compositores que decidiram retornar à Alemanha após a guerra e um caso especial de um compositor, que procurou exílio em Portugal.
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 17-03-2025 (Segunda-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Presencial |