
A curadoria de conteúdos ao serviço dos projetos de autonomia e flexibilidade curricular turma T1-2024
Apresentação
A presença do digital tem tido implicações significativas nos nossos modos de comunicar, produzir e construir conhecimento. Neste quadro, o trabalho em Rede e a criação de Redes de aprendizagem são cada vez mais necessárias, pelo que a aprendizagem informal se torna fundamental. No caso dos professores estes devem assumir-se como curadores de conteúdos, isto é devem selecionar, analisar, filtrar e organizar informação de diferentes fontes, com recurso a diferentes ferramentas digitais. Nesta oficina de formação, os professores serão levados a organizar bancos de recursos, monitorizando o impacto das suas ações e ajustando as suas práticas, no contexto dos projetos de autonomia e flexibilidade curricular de cada agrupamento de escolas
Destinatários
Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Professores de Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
- Refletir sobre a importância dos ambientes informais de aprendizagem. -Desenvolver nos formandos a capacidade de se autoformarem, no âmbito do Quadro Euro-peu de Competência Digital para Educadores e numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida delineadas. - Favorecer a criação de redes de aprendizagem estruturadas, que permitam a formação dos docentes e a resposta aos projetos dinamizados nas escolas no âmbito da sua autonomia. - Refletir sobre a importância que assume o docente enquanto curador de conteúdos, levando os formandos a: o Procurar, usar, partilhar e comunicar a informação; o Conhecer e saber usar agregadores de conteúdos; o Selecionar as ferramentas de seleção de conteúdos que mais se adequam aos objetivos do processo de curadoria. - Promover a criação e a partilha de bancos de recursos capazes de servir de suporte à ação educativa.
Conteúdos
1. A identidade digital (5h) 1.1 Conceito 1.2 Canais 1.3 Disseminação 2. Redes de aprendizagem (2h) 2.1. Definição 2.2. Vantagens e constrangimentos 2.3. Exemplos de redes de aprendizagem 3. O curador de conteúdos (2h) 3.1. Papel 3.2. Competências 4. Estratégias para a curadoria de conteúdos (2h) 5. O processo de curadoria (2h) 6. Exemplo de ferramentas para a curadoria (6h) - Feedley - Youtube - Slideshare - Anchor - Blogue - Pocket - Facebook - Twitter - Box - Flipboard Os formandos deverão ser capazes de tirar partido destas ferramentas, ou doutras similares, no processo de recolha, publicação e partilha de informação. 7. Cenários de aprendizagem com recurso ao processo de curadoria (3h) 7.1 O conceito de cenário de aprendizagem, como criar, implementar e avaliar um cenário de aprendizagem 7.2 Criação e avaliação de um cenário de aprendizagem a partir dos bancos de recursos cria-dos 8. Apresentação da Identidade digital e dos cenários de aprendizagem criados (3h)
Avaliação
Os formandos devem frequentar, pelo menos, 2/3 do número de horas da ação. A classificação dos formandos será feita por níveis de desempenho na escala de 1 a 10, com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores Insuficiente; 5 a 6,4 valores Regular; 6,5 a 7,9 valores Bom; 8 a 8,9 valores Muito Bom; 9 a 10 valores - Excelente.
Bibliografia
Castañeda, L., y Adell, J. (eds.) (2013) Entornos personales de aprendizaje: claves para el ecosistema educativo en la red. Alcoi: Marfil.Cassany D. (2015). Redes sociales para leer y escribir. En: Bañales G, Vega N, Castelló M. Enseñar a leer y a escribir en la educación superior: manual de buenas prácticas basadas en la investigación. Mexico: Editorial Universidad Autónoma de Tamaulipas, p. 187-208.Denning, S. (2016). Do We need Libraries. Washington. Retrieved from https://www.forbes.com/sites/stevedenning/2015/04/28/do-we-need-libraries/#c3ca0066cd7fLeone, S. (2013). Characterization of a Personal Learning Environment as a Lifelong Learning Tool. New York: Springer Science Business MediaSohier, Romain & Brée, Joël. (2017). Proposal of a Digital Identity Scale. 1219-1231. 10.1007/978-3-319-47331-4_235.
Formador
Jorge Francisco Borges
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 23-10-2024 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
2 | 06-11-2024 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online assíncrona |
3 | 20-11-2024 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
4 | 27-11-2024 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |
5 | 04-12-2024 (Quarta-feira) | 17:30 - 20:30 | 3:00 | Online síncrona |